Uiva, vento célere do tormento
A ti já não te pertenço
Proibo-te de resfriares
O passado imperfeito
Nas ruínas de teu secreto senso
Habitam fantasmas
Nesses corredores
Indecentes flamas
Trespassam-te
Num só trejeito!
Não te obedeço.
Esgares
Uma nova rotina trepida
Nas faces da solidão vencida
Violência camaleónica
Toca-me sem avisar
Serpentes esperam o recorte
Da interminável história
Traços inesquecíveis
4 comments:
add vc no meu blog agora fica + facil de eu visitar os amigos ,embora tenhas uns q eu não consigo add + como sou deimosa vou tentar ate add todos meus amigos
É difícil tocar o passado com perfeição, e mais difícil é tornar o passado imperfeito à luz do futuro. A metamorfose rasga cada pétala do presente, enchendo de licor os seus patamares.
Escorpiana,assim é de facto mais fácil,às vezes não se consegue ver algumas páginas,eu felizmente consigo acessar a tua através do Scriptorium.Mas pondo o link,já facilita.Abraço
Darkviolet,o passado é irmão do futuro,não sei qual será mais crescido.A borboleta ilustra bem essa metamorfose;é delicioso desafiar os limites de cada acção pensada!!
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