Monday, April 23, 2007

Uiva, vento célere do tormento

A ti já não te pertenço

Proibo-te de resfriares

O passado imperfeito

Nas ruínas de teu secreto senso

Habitam fantasmas

Nesses corredores

Indecentes flamas

Trespassam-te

Num só trejeito!

Não te obedeço.

Esgares

Uma nova rotina trepida

Nas faces da solidão vencida

Violência camaleónica

Toca-me sem avisar

Serpentes esperam o recorte

Da interminável história

Traços inesquecíveis

4 comments:

Escorpiana Explosiva said...

add vc no meu blog agora fica + facil de eu visitar os amigos ,embora tenhas uns q eu não consigo add + como sou deimosa vou tentar ate add todos meus amigos

DarkViolet said...

É difícil tocar o passado com perfeição, e mais difícil é tornar o passado imperfeito à luz do futuro. A metamorfose rasga cada pétala do presente, enchendo de licor os seus patamares.

MagnetikMoon said...

Escorpiana,assim é de facto mais fácil,às vezes não se consegue ver algumas páginas,eu felizmente consigo acessar a tua através do Scriptorium.Mas pondo o link,já facilita.Abraço

MagnetikMoon said...

Darkviolet,o passado é irmão do futuro,não sei qual será mais crescido.A borboleta ilustra bem essa metamorfose;é delicioso desafiar os limites de cada acção pensada!!