Sunday, April 1, 2007
MOONCHILD(aka Filha da Lua ou "Prole Lunar")
MOONCHILD
Quanto ela teria para contar sobre mim , mas são segredos esculpidos em marés e correntes demasiado indecentes. Sim, indecentes , imorais, libertinas! Quantas vezes a olhei pedindo-lhe que não me possuísse e me tornasse naquele animal furioso , só que ela gosta de me fazer reviver o arquétipo e de me inspirar a caçar-te sem me importar com os estragos que possa provocar no teu corpo inquieto e soluçante de desejos proibidos. E a Alma ?A Alma ? Diabolicamente ela cruza as pernas e pede-te para não olhares...dás por ti implorando clemência nos intervalos, naquelas janelas entreabertas que te deixam respirar por breves segundos ,e depois... ah ....depois estarás enredado naquela teia interminável de suspiros e relâmpagos reluzindo os olhos da fera na pedra fria.
- Viajante, a tua lógica não te salva, nem te perdoa, diz a Estátua. Pousa os cactos não sem antes os envolveres na concha e furares o tacto que te tortura o Se r ,acrescenta ela sem se preocupar com o teu ar assustado e conquistado.
- Mas...mas... e agora que será de mim que apenas aqui vim para te oferecer uma libação em honra da minha família feita prisioneira naquela terra longínqua ,onde os homens e as mulheres se passeiam levitando com suas caudas e cabelos rendados ?pergunta o viajante com os olhos saltando-lhe das órbitas.
- Agora és meu,porque não soubeste voltar para trás quando to ordenei, agora ...
[Continua]
Quanto ela teria para contar sobre mim , mas são segredos esculpidos em marés e correntes demasiado indecentes. Sim, indecentes , imorais, libertinas! Quantas vezes a olhei pedindo-lhe que não me possuísse e me tornasse naquele animal furioso , só que ela gosta de me fazer reviver o arquétipo e de me inspirar a caçar-te sem me importar com os estragos que possa provocar no teu corpo inquieto e soluçante de desejos proibidos. E a Alma ?A Alma ? Diabolicamente ela cruza as pernas e pede-te para não olhares...dás por ti implorando clemência nos intervalos, naquelas janelas entreabertas que te deixam respirar por breves segundos ,e depois... ah ....depois estarás enredado naquela teia interminável de suspiros e relâmpagos reluzindo os olhos da fera na pedra fria.
- Viajante, a tua lógica não te salva, nem te perdoa, diz a Estátua. Pousa os cactos não sem antes os envolveres na concha e furares o tacto que te tortura o Se r ,acrescenta ela sem se preocupar com o teu ar assustado e conquistado.
- Mas...mas... e agora que será de mim que apenas aqui vim para te oferecer uma libação em honra da minha família feita prisioneira naquela terra longínqua ,onde os homens e as mulheres se passeiam levitando com suas caudas e cabelos rendados ?pergunta o viajante com os olhos saltando-lhe das órbitas.
- Agora és meu,porque não soubeste voltar para trás quando to ordenei, agora ...
[Continua]
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2 comments:
Dum momento de lucidez os pés pisam mares abertos, e quando tentam salpicar o longíquo vento voltam as gigantes ondas. Fazem tremer as peles, e o ser enche-se de luz, de pureza...A silhueta da Lua...O vulcão do tempo...
Momento alucinatório que fez voltar a fera:-)e agora anda à solta...
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