Friday, December 12, 2008

Sombra de prata


Chaves insinuosas cravam espinhos
no dorso das asas
serenas da noite
sedosas luvas de carne
infringem códigos
tornam-se válvulas vazias de frio
e cavalgam muralhas...

Friday, November 21, 2008


Gentil ao toque,indecifrável centelha.Luzes como espadas afiadas nos trópicos secos.Se te deslindas nas asas breves,não sei.Se te encostas ao caixão da inocência e te deitas nele,também não sei.Dir-me-ás que sei o sabor da noite, mas não te respondo.

Monday, November 17, 2008

A marca do Escorpião I

Deslumbra,águia
a água das fontes
pendurada no cristal
das frestas da caminhada
O sal que se entranha
na sonhadora avenida
de séculos ao som
das lâminas
no palácio enfeitado
de horizontes

Celebra-te,guerreira
das noites infindas
do sonho que dá a cor
ao pacífico inferno

Rugimos violentamente na nossa ardência natural,celebramo-nos com majestade.

Há o Dia, e o dia após o Dia.
Há esgares tardios que reflectem sombras angulares nas paredes do Tempo.Entre um oceano profundo e uma marca cinzelada no magma existe uma ténue sagacidade de levezas.E é nessa estranheza que o Guerreiro nocturno deste Dia extingue a dor e acende a tocha infinita dos luares deitados.
O Oceano que acolhe os sentidos,a percepção incendeia a melodia que afaga a pele.

Sempre o mesmo sentir,sempre tão singular.

Geramos interioridade.


Friday, November 14, 2008

Temporização


Traços rasgados na sombra
despedaçam risadas
nas penumbras
da Lua empolada na saliência
inquieta das horas
e celebram insanidades
impertinentes
no desmembrar das dores

os fechos das masmorras
desabam ardores urgentes
na pacificidade do langor
terno
das cascatas

Thursday, November 13, 2008

O Magma de Novembro


Magma de Novembro
O meu magma
As artérias compulsas a alisar
crateras desencovadas nas planícies das palavras
rudes anjos bélicos constantes na sede fervente

As espadas cruzadas na areia movediça
espelham as asas da coruja
esplêndida cereja a brotar ondas
no meu manto de vítimas
imponente suicido as luzes
entrego-te às varizes da tortura

Surpreendem os caules
que se arrastam nas amenas luas
são fantasmas alistados
na permanente solidão de sentir
o infinito
enroscado
nos olhos da serpente
que é águia real


Wednesday, November 12, 2008

Turbulência


Retalho o senso encostada à divagação e entrelaço a sombra no capuz da erótica melodia , do sempre que te contagia, do lume que aquece os teus passos, célebres na morbidez da velocidade com que te rasgo a pele.

Serei sempre coveira dos tesouros ensolarados nas distantes eras em que as árvores se juntavam nas penumbras secas e os olhares das lunares inquietações eram infernos pequenos de tétricas letras a sangrarem dos teus lábios.

Agora, seco as fontes das ameaças e trituro-as após degolar as visitas da dor esparsa , porque sou etereamente composta de directrizes sem tempo e tenho o poder de esventrar os langores tépidos dos horizontes.

Enfrento os universos calados da espera que angustia a varanda fúnebre, estendo tapetes retalhados na fímbria das manhãs e escuto o fulgor das minhas garras a colherem alimento na simbólica arena.

Monday, October 27, 2008

Florbela Espanca


OUTONAL

"Caem as folhas mortas sobre o lago;
Na penumbra outonal,não sei quem tece
As rendas do silêncio...Olha,anoitece!
-Brumas longínquas do País do Vago...

Veludos a ondear...Mistério mago...
Encantamento...A hora que não esquece,
A luz que a pouco e pouco desfalece,
Que lança em mim a benção dum afago...

Outono dos crepúsculos doirados,
De púrpuras, damascos e brocados!
-Vestes a terra inteira de esplendor!

Outono das tardinhas silenciosas,
Das magníficas noites voluptuosas
Em que eu soluço a delirar de amor... "

FLORBELA ESPANCA in "Charneca em Flor"

A minha escolha recai sobre a maior poeta portuguesa, rainha da dor e do Amor, que celebrou durante toda a sua vida dolorida.
Florbela Espanca nasceu em Vila Viçosa em 1894 e faleceu em Matosinhos em 1930.De salientar que muitos moralistas tentaram alterar os seus textos,por um lado por ser Mulher, por outro por celebrar a intensidade em cada palavra.Ainda hoje é a "renegada" ...

"Avec tout ton coeur aime-moi
Car tout mon coeur n'aime que toi
Je ne puis te voir sans émoi
Je t'aime bien plus que ma vie."

. . .

Friday, October 17, 2008

Neutralidade


Caveiras esganiçadas roem o difuso, querendo sublimar o céu do sentido.Ele arrasta-se como ondas de sangue rompido e alcança o muro rasgando a pedra quente da fogueira que se eleva nas estáticas cordas.Onde vai não confessa, de onde vem ?O murmurar das cavernas de outrora,ah como são eficazes na tortura celeste deste veio insensato mas tão impuramente presente!
E rodear a áspera solução era rugido elementar.

Wednesday, October 15, 2008

Em redor


Navegam imprecisas as folhas da multidão que risca, insensata, a permanente saudade e a doce melancolia dos préstimos ousados nos senis bailados de uma só cor.Reage a calma na dobra do lençol rendado do caixão e fura artérias a magnificência curvilínea das avenidas do sentimento.

Monday, October 13, 2008

Nocturno-matutino:do querer


Negros, os fios dos títeres já não seguram mais meu corpo de boneco

nem as hastes das plantas os mares de silêncio

muralhas insidiosas

O silêncio é uma pedra no meu coração
solidão

o leito das lágrimas o alçapão

o poço, a panela,os ossos a arder

as cruzes que se partem junto à pedra da ladeira insana

na lesta frase dos pavimentos escuros, esquecidos

o lete é apenas uma gota no oceano de tantas reminiscências

a orquestra impermanente encanta o luar rosado

espreme dores

e os metais assombram uma sinfonia doida

suspira trai a jaula mecânica

as lentes de um jornal tornam-se sol mudo

e cortam os títulos mortíferos

os chamados transcendem os papéis de uma imaginação sem luz

são a voz inquieta das manhãs que choram

rede pedra arame cimento

e a neblina enchatrca os jornais que tremem de terror

as fotos enrugam de tristeza e sombra

levantam-se janelas, esvoaçam estilhaços no pensamento

deflagram incêndios na rude inclinação do olhar

cacos abraçam as curvas dos pés libertando os fogos do vulcão

interior

transformam frios passos em vozes inquietas que morrem

ao primeiro suspiro e renascem na morte do sabor

das ondas nocturnas isentas de cobertas

quentes chamas ondas desertas

uma grave aleluia de desalento acontecido

os ferros das sepulturas

a tranca das cadeias

são lume impermeável na cândida madrugada

a brasa que incendeia os jornais tristonhos e seus perdidos habitantes

o espasmo, o grito , o incandescer

e levanta ruínas de quimeras distantes

no sofrer amargo do querer

e o querer é uma caixa de música quebrada
com uma bailarina de pernas bambas

ensolarada pela paisagem funerária

das vazias velozes maresias

que um dia a visitaram

e levam consigo os habitantes incendiados dos jornais mais tortos

o querer acabado

o silêncio despedaçado

é a hora da lua que regula a acção

prisioneira de dias sem luz nem salvação

a névoa de um entardecer emadrugado

é a hora de regressar ao sereno morrer

e beber o fel das estações marcadas

os tremores soprados pelo medo do sono impertinente

estancar aves feridas na sola do tacão dos títulos

massacrados pelo imprevisível embaciar do regresso

o limiar espera os passaportes extraviados de uma noite sem sentido

para sobrepor os silêncios aos títulos enforcados

na ilha das facas despedaçando corpos inanimados

na leveza

dos copos extraviados do viver

lanças doces de prazer extraviado no sofrer calado do querer

a música da caixa imaginada gira nas pernas bambas da bailarina
machucada
e se desfaz na neblina, nos jornais,nos habitantes afogados na praia
dos sem destino

e canta a catarata da neblina o primeiro olhar

sem sequer se atrever a tocar o frio indecente da lâmina

a lâmina fecha o mar nas cadeias dos copos do embriagar

e a ferida retoma o curso das infernais águas

a lamber o peito do mar vermelho

o cajado de um patriarca se derrete como uma estátua de sal no meio

do mar tremido

num naufragar de desdém a querer rodopiar o ontem no amanhã

pirâmides de espelhos que dançam num leve espreguiçar-se do hoje
incompreendido

são a face reluzente das frias sepulturas de marfim

e entoam melodias frementes que rasgam os nús

da saudade

corpos leves deitam-se nas camas de aço e esperam seu interminável
mumificar-se

na espera rasgada incendiada

numa palavra incompreensível

o calar-se se esconde nas dobras das águas que se fecham sobre os

corpos dos incautos

ilumina sem querer o túnel dos males insensatos

e fecha a cortina às telas partidas




*Poema elaborado por mim ( texto red ) e pelo amigo Alisson (texto cinza).

Prémio Dardos


O amigo mr.lynch ,
que ilumina a blogosfera com os retratos que ,às vezes ,as palavras não oferecem(complementando-as,assim) legou ao TEMPLO o prémio literário digital "Prémio Dardos".Não sou muito destas coisas mas desde já agradeço-lhe sinceramente pois será,de certa forma, mais um incentivo para a evolução deste meu espaço.

O que é o "Prémio Dardos":

"
Com o Prêmio Dardos se reconhecem os valores que cada blogueiro mostra cada dia em seu empenho por transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, que de alguma forma demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras.

O Prêmio Dardos tem certas regras:

1. Aceitar exibir a distinta imagem (que está ao lado direito desta tela).

2. Linkar o blog do qual recebeu o prêmio.

3. Escolher quinze 15 blogs para entregar o "Prêmio Dardos. "


Aqui deixo então a lista daqueles 15 que poderiam ser outros 15,(não é nada fácil a tarefa):

Esboços de Nús
,de DarkViolet

Canto Adormecido
, de DarkViolet

The Second Dream Of The High-Tension Line Stepdown Transformer , de Mr.Lynch

O Profeta
, de O Profeta

Ein Jeder Engel Ist Schrecklich
, de Alisson da Hora

Etterna Tanay
, de Atanaykara Sango

Voices from the grave
,de Scorpshine

Palavras Silenciosas
, de Dark-Me

Energias Alternativas
,de JGuerra

Rato de Biblioteca
, de Rato de Biblioteca

Goth Land & Lucifer's Kingdom
, de Lord of Erewhon

Crónicas da Peste , de Klatuu o Embuçado

Chama Violeta
, de Chama Violeta

Acqua , de Acqua

A vida não vale um conto , de Marcia Barbieri

Friday, October 10, 2008

No lago




R No fundo do lago

Os proscritos e os enjeitados

Rasgam manuscriptos

Sangram realezas

Vasos e oferendas são luxos insanos

Não se encontram os diabos

A luz meia ofuscada treme na chama

Os proscritos avançam e matam

Chacina na permanência o ócio

De séculos de escravidão

Dá a mão à escuridão , pois o tempo feroz que há-de vir encadeia-se nas Almas límpidas .O último esforço é ténue e satisfaz os homens, não os Imortais.

Praias obscuras como as conhecem os proscritos na sua marcha irreprimível, na candura abrasadora de uma tortura inconformada; os teus desígnios são pó que se acumula no móvel que escolhi há mais de quatrocentos anos, e até hoje não conheceste o meu nome.

Hás-de gritar pela minha fome e conhecer o pesar que agora se arroja líquido de caules milenares na parede dos lençóis vermelhos. Não! Não lhes toques…

E seguem

Os proscritos

A marcha entérica

Das águas fixas









Wednesday, October 8, 2008

A quatro mãos


a mão de um silêncio que emana segredos
a mão de um silêncio que emana vapores...
serpenteia o fundo olhar de um suicida,
lastimando a crua realeza
mastigando serpentes
o suicida que teceu cordas com suas veias
e uma escada com seus tendões
tentando abraçar as portadas de um céu
enlaçando artérias escuras e oleosas no desdém do futuro
estrondoso relampejar de serenas tempestades
e o futuro agora é um inferno presenteado nos mármores ensanguentados
olha-me e segreda-me o céu das tuas mãos
celebração incontida na sombra lilás do meu olhar
e o olhar é um prisma sobre a estrada futura que se parte
exacta medida de veneno a esticar luxuriosas mangas
de luz repartida
a luz reprimida de um sol sem sombras
num pavimento estrelado o abismo o portão
ondeia lajes cavernosas e cadavéricas
onde a semente
entrega à água
o suave sentido do seu nascer
o lusco-fusco repatriado
a manga justa do casaco desapertado
ensanguentado
a retalhar frutos com as garras com as sedas o amanhecer
que recai nos ombros do suicida perdido nos umbrais do seu ser
o suor repara a ferida e a ferida retorna ao mar
cujo sal pensa a ferida até cicatrizá-la
cauterizando o luar permanente das sombras
no eco impreciso de mãos que pensam
tudo pensa ao redor, menos as mãos do suicida
que caem no mármore
silenciosas
e beijam o espaço vazio do casaco
no esqueleto trancinado das marés...


*Este poema foi escrito a quatro mãos por mim(texto red) e pelo Alisson (texto branco)
do Ein jeder Engel ist schrecklich .
Ao amigo da terra mais portuguesa do Brasil deixo o meu agradecimento e um abraço forte de re-encontro.

a

Sunday, October 5, 2008

Interiores


Vaporiza indecentemente a semente
em esgares orgiásticos,
dá a provar ao faminto a seiva inquietante
relógio difuso de almas inquietas
dá-lhe solução
no frio,nos aromas

Compõe arestas
curtas-metragens
ou filmes clássicos
sem bordões nem botões
que possam ser
arrancados
no fulgor
letal
da tua pele
sempre
inclinada


E remexe a terra
com as unhas
cravadas
num sonho de terror
manto acolhedor de espinhos
respirados
no ataúde preso às (h)eras

Tuesday, September 30, 2008

Razão da razão

Um espectro cadavérico, quase incendiário inclina a fronte

Banha-se na fonte sagrada e volta-se em carícias de cardos na

Extremidade de um só plano que voga precipícios calmos parados

Na parafernália quente , luzidia,áspera,

Melancolia ténue a arder lascas de fogo de milénios

Graves orientais que fendem gravuras

No lacre.



Friday, September 26, 2008

Po(r)ção










Dá-me um olhar e eu fulmino-te sem misericórdia

Nesta vida de morte podes alastrar a tua dor

Podes adulterar todo o sentido são olhos vazios que planam

Nas palavras insensatas e fúteis a serpentearem asas de morcego em fogo sulfato ácido terramoto

Pontos ilustrados fantasmagoria fulgor

Nada supõe simpatia fácil…

Tudo ordenado em desalinho assim me deleito deito-me no leito abandonado das eras, espremo laços de ramos de flores para defuntos, amarro-te à terra e desenterro o teu terror

Espera-me…das sombras renasce frio nevoeiro!






Monday, September 22, 2008

Mabon au portrait

Mabon

Mabon

Interioriza:

a chuva enrosca-se fogosa e tímida

nos serões amenos de sonhos adquiridos

em balsâmicas temperaturas

o caminhar envolve ternas lápides de heras sensuais em lanças brutalizadas pelo tempo

não para a dança no estremecer

das enseadas proibidas

nem o sol desenvolto se intimida na noite

que o acolhe solenemente

não estranhes esta insana celebração

nem desejes compreender

o baptismo dos mortos

caminham lestos no remoinho das flores

sagradas sacrossantas ensanguentadas

prossegue na proveniência calada e intensa

entrega ao próprio entregar a oração proscrita

lei permanente luz intangível:

MagnetikMoon 2008

Sunday, August 17, 2008

Ramos § Raízes I

Veios destrançados numa perpendicular cadeia de fendas.
As marcas dos túmulos emprestam ao cerne não-descarnado uma tonalidade
amavelmente lustrosa
A face da Lua escondida nos tons sanguíneos dos céus plúmbeos a enchamear momentos solenes

Resistentes

Calíope -sinceras ossadas esgravatando o Escaravelho Sagrado


Gavetas permanentemente alisadas na permanência
de segundos e de rotundas
p
e
r
pen
diculares
@ áleas luciferinas
e solilóquias que perfuram a paixão
dos mistérios encrustados na pedra secular

O olhar...ah!o olhar que emite a transparência
do ancestral desconhecido a espetar as garras
num silencioso...interno desaguar
de certezas:

Urnas mascaradas de terra que as raízes debruam
em pequenos êxtases insinuosos abraçam
fragmentos de tecido renovável simulam inexistência,
logo em seguida formam círculos e entre eles dançam
enquanto o viajante prova a Divindade

Entre carnes alérgicas ao terreno ou mesmo cinzas que repousam
em barcos esverdeados de flores
propaga-se vida plena e sente-se a não-presença
do resíduo subtil e empreende a Natureza
a acelarada e macia marcha de limpeza e Renovação

E imprecisa navega a febre na falecida dor a queimá-la toda sem piedade!
Eficiente putrefacção de sensos enlameados finalmente
prestes a renderem-se ao sacrifício!


Reina o ESCORPIÃO.

Wednesday, August 13, 2008

VIVA : LÚCIDA: VOANDO



RENASCIMENTO








(continua)

Thursday, August 7, 2008

Cerimónia silenciosa



Silêncio no átrio.
Espera,atenção,
Desdobra-te:
És Agora...

Saturday, August 2, 2008

Febre Consciente

Consciente.Não há que temer nada.Os ditames e os acertos concluem-se.Desfazem-se receios,levantam-se paisagens belas e com conteúdo.Seja como seja, o tempo também é mestre e por isso não há lugar para preocupações , apenas para acções , agora e finalmente resultado benéfico de ásperos desvios.É bom celebrar a Consciência em Lughnasadh.Regeneração.

Thursday, July 31, 2008

Pacífico Samsara

Não sei bem, mas estou certa de que por algum motivo é.Vamos a isto.

Febrilmente me abandono ao sereno cantar das imprescindíveis lutas.Olho as ruelas do desatino, sei-lhes os segredos.Afasto-me dessas ilusões.Observo a quietude aparente dos desígnios eleitos para este Agora.Invento sonoridades e elas são calmantes para pensamentos retorcidos.

Thursday, July 17, 2008

FullMoon-Imperial


Não nego uma vez mais que gosto de mim, consigo amar-me por ser quem sou. E quanto mais me distancio da humanidade que tentam imprimir-me , mais avanço.Mais me descubro e mais quero aprender, mais e mais ... Não me dizem nada os jogos que tentam fazer, não lhes dou crédito, não me despertam raiva, mas uma quase pena, nada mais. Olho-me e vejo-me voar sem prisões impostas , Livre e sempre Imperial.


Impecável este reconhecimento , interminável...


Sempre voltamos a Nós.

Monday, July 14, 2008

Only the strong survive :)


Feito.Game over. Xeque-mate.



HAHAHAHAHA (riso diabólico)

Saturday, July 12, 2008

Mais um requiem...

Não cheguei a ver , não foi preciso. Fria e racional,racional e fria.Não há muito a acrescentar.Lágrimas que não comovem.Discursos gastos,palavras que não tocaram o véu.Janelas, cortinas movendo-se ao som dos primeiros passos da manhã e a tua voz não me aqueceu,o teu purgatório não me fez sucumbir à vontade de te curar.Não!

Ir embora eu já tinha ido há muito "tempo", e se existes na mão da memória é porque queres a minha ajuda.Mas eu já vou lá à frente... e agora? Nunca sonhaste , ou secalhar sempre soubeste que não deverias enfrentar a protegida,fosse de que forma fosse.Perder-te-ías ainda mais, mas insististe.Entregaste a tua vida.Karma eléctrico.

Alcancei um estado de perfeita insensibilidade à tua presença . Just don't knock on my door... cause i don't want anymore... Mas não te temo, nunca temi, sempre estive alerta com as tuas alucinações.Se tiver que ser eu a orientar-te, a salvar-te no último minuto, eu estou aqui.Sabes disso.

Thursday, July 3, 2008

Atentamente


Há brilhos que prefiro evitar porque corroem o caminho.Mascaram-se e pretendem.Não os sigo , não me acredito nos raios que emanam, nessa chuva de ruídos suaves mas que não me convencem.Não quero esse abismo de luz,não quero!

Wednesday, July 2, 2008

Refresh


As linhas não podem gritar ao mundo o
que encerram.Calam ondas que ninguém
escuta numa praia deserta... Os
marinheiros às vezes chegam-se perto dos
ecos mas recuam com receio,melhor para
eles,é mais seguro.

Tuesday, July 1, 2008

Ascensão


Prepare-se tudo que há de melhor para Me satisfazer o Ser , porque Eu cheguei.Vim de um sítio tropical onde não falta água para Me deliciar e onde os oásis compensam.Sou a tua morada e o teu espelho cósmico.Reverencia-Me porque EU SOU a invencível armada que te presta guarda e honra em cada segundo de existência.Escuta-me.Avança.Reluz porque EU SOU o Sol que precisas de compreender e sentir e accionar.EU SOU a força e a alegria unidas no mesmo ramo Ancestral.


Bem-vinda novamente.Nunca chegaste a desaparecer,por mais voltas que dês, a Mim retornas.


Monday, June 30, 2008

Vislumbre hipotético

Follow the curse or the curse will follow you !!!

Saturday, June 28, 2008

Rosarium


Escondo-me percorro a tua dor grito calada para te sentir o horror de viver


És o vazio que preenche a vasta escuridão bravia de um pensamento


Diz-me porquê,


exalta o murmúrio estanque dobra o sudário que brilha na mágoa


revolve as pedras que esticas na areia movediça da memória !


Percorro-te toda a silenciosa agrura mágica ternura de pleno prazer


Só para compeender que ainda existe uma lápide


E as nossas mãos entrelaçadas . . .

Wednesday, June 25, 2008

Auto-súplica


Nas alturas em que é preciso não me lembrar para poder equilibrar-me e fazer de conta que "aquilo" não existiu na minha vida é quando com um som bem potente mais depressa me vem à memória!Não é tempo de me lembrar nem de fazer viva essa memória!Não quero essa deprimente recordação.Finjo que não é nada.E sigo em frente com a ferida semi-fechada.

Thursday, June 19, 2008

Tristeza

Chora todo um povo , agarrado ao que podia ter conseguido, à mesma saudade de sempre,chora e recolhe-se num silêncio surdo, manchado pelo sangue das feridas de seus "heróis".Chora a Alma Portuguesa em soluços incontidos,num grito dolorido e profundo.Não mereciamos isto. Deve ser Fado...





Tuesday, June 17, 2008

Vulto



Enquanto a Luz se constrói há sempre uma névoa através da qual é possível VER o resultado .Chama-se coragem e quando se dilui mostra com nitidez de que matéria é feita a voluntariosa ardência da memória.

Sunday, June 1, 2008

Sempre criança :)

Sempre celebrarei a criança que em mim vive, que ri, que brinca, que será sempre um pouco inocente,faz tão bem...Por mais que se cresça, a Criança Interior está sempre presente.Assim sendo, este dia e todos os outros são também dedicados a Mim e a todos que assim se posicionam na vida!Bem-hajam!

Ah tinha que por esta lol...

"Sweet Child O Mine" -GN'R

Sunday, May 18, 2008

PARABÉNS GRANDE SPORTING!


O meu SPORTING CLUBE DE PORTUGAL ganhou hoje pelo segundo ano consecutivo a Taça de Portugal e com todo o mérito.Entramos muito bem no jogo e ainda saímos melhor dele hahaha Sempre Contigo Allez


Parabéns igualmente ao DUXXI que faz 6 anos!:)


Thursday, May 1, 2008

BELTAINE




FELIZ BELTAINE E QUE A FERTILIDADE E ABUNDÂNCIA POSSAM ACOMPANHAR SEMPRE A VITALIDADE.UM BRINDE AOS DEUSES!



ASSIM SEJA POR TODOS OS TEMPOS DOS TEMPOS.









. . .





Sunday, April 27, 2008

Vazio quente


São vozes de cristal que entoam na consciente assinatura.Saudade que presente é novidade nas ruas do pensamento.Nada escuta a álea mais longínqua,já não imprime marcas nem se manifesta.Porque o ritmo é outro,e o silêncio vence a melancolia sem precisar de esforçar-se muito.Recostado,confortavelmente instalado assiste a tudo sem se inquietar.E é assim que o querem os grãos de areia e as flores.


Friday, April 25, 2008

25Abril

É muito lindo realmente,pena que não tenha sido feito pelo povo,não é ele"quem mais ordena",não...se fosse as coisas não estavam assim-ditadura camuflada.Acabem-se os partidos duma vez,bazuka no parlamento e nas câmaras municipais,acção!!!é necessária uma revolução a sério,porque aquela ficou-se pela metade,sim,pela metade!E já é considerar muito.Todos querem poder, e mal sabem que quando ele se vira contra eles,é que são elas...aqui ou lá.

A maior LIBERDADE que existe é a individual:de pensamento,de acção,de SER.Essa é que primeiramente tem que ser trabalhada.Onde houver imposições,não existe liberdade!Isto aplica-se a tudo,então no campo espiritualista,muito cuidado,se houverem imposições ou um sentimento de prisão,é preferível uma união solitária com o que se considera ser Deus. É preciso aprender que o deus existe em nós e ninguém humano pode obrigar-nos a ajoelharmo-nos seja numa igreja ou num sítio todo in da tão badalada new age... Cuidado!

Concluindo,declaro-me uma vez mais @nárquica e não quero saber do que pensam ou deixam de pensar,porque para pensar também é preciso Arte.E é isso.




Monday, April 21, 2008

Mar Profético


É na indefinição que encontramos valores que julgavamos perdidos pelos nossos semelhantes.Mas às vezes encontramos amigos sempre prontos a ajudar-nos,daqueles que são "apenas" emissários de uma mensagem maior.E animam-nos,fazem-nos sorrir,fazem-nos sentir bem!É tudo tão simples com eles,tudo tão natural,querem-nos como verdadeiros irmãos que realmente sempre fomos e não fora a grande roda reencarnatória já estavamos todos a fazer uma grande festa numa galáxia mais divertida e leve.É bom sabermos quem somos e saber que as personagens que adoptamos para cada nova existência neste planeta não apagam a nossa identidade,apenas a realçam.SOMOS LIVRES DE ESCOLHER.


Olhando-O, sentindo-o,sendo purificada por todos os seus ensinamentos e acalentada pela Voz do meu único e especial enigma senti a fruição de secretismos sagrados e de mãos que me amparam sem se fazerem muito notadas.O grande poder da Água revela-se e renova-Me.Cura-me.Prepara-me.


NAMASTE

Sunday, April 20, 2008

Caminhando Consciente

Acaso pensam que me perturba alguma coisa a investida cobarde por parte da vossa vergonhosa estirpe?Coitados,estão a léguas de sequer conhecer a minha realidade!Pensam que conhecem mas não conhecem.Estudam-me e perseguem-me mas não vos adianta,a Guerreira cai de pé sempre,e levanta-se voando.Portanto é bom que me respeitem pois estou bem consciente do vosso estratagema e não vos temo.Vou em frente por mais que me custe e isso vos perturbe.Obrigada Mestra de Mim mesma!

Apontamento lol : O meu Sporting é bipolar!hahaha Digam lá se não é emocionante!Assim se fazem os vencedores.

Saturday, April 19, 2008

Tempo e Nada

Agindo sem pensar se alcançam as mais simples e puras verdades do Universo. Tudo é paralelo e evidente.Tudo se conjuga.

Friday, April 18, 2008

Reflexão

A cor da chuva não se contempla no desmembrar das alturas.Faz-se nível de luz nas pequenas nervuras de um pensamento redobrado.Aí retorna a densidade para logo em seguida ser varrida por uma gigantesca onda de alegres e coloridas nuances!A insegurança perde o lugar para a estabilidade e o Equilíbrio consegue impor-se.

Thursday, April 17, 2008

VITÓRIA E MAJESTADE!

Em seguimento do post de ontem... e ainda saboreando o sangue da nossa caça... aqui deixo um recuerdo hahaha:




ENJOY XD

Wednesday, April 16, 2008

5 ESTRELAS*****



Quem manda,c.?A vingança estava marcada,pensavam o quê?Hahahahaha ACREDITAR É VENCER mas que grande lição hoje, gostaram?Querem mais?Então portem-se bem que Nós estamos com fome Grrrrrrr

Sublime, IMPERIAL SPORTING SEMPRE CONTIGO!

Ainda não tenho vídeos de hoje mas deixo um dedicado a toda a Nação Verde e a todos aqueles que nos detestam HAHAHA E lá foram 5 tomai lá e gritai de ódio LOL





Tuesday, April 15, 2008

Tempo certo

Há mudanças a serem efectuadas.Há novos rumos a serem traçados.Há uma Esperança Infinita que se mantém.
Não temo a Felicidade,porque mesmo que seja momentânea,pelo menos existe.Não temo sentir o que estou a sentir porque sei que faz parte da nova etapa.
Mesmo que não se note já,tudo está a confluir para um novo ciclo e tudo está certo,todas as interrogações têm respostas,todas as respostas são novas sementes.Sei o que fazer,sei que não vou voltar a sofrer aquilo.Já passou,as marés limparam esse instante.Agora,é tempo de receber os prémios bons,excelentes que o novo ciclo quer oferecer-me.Claro que estou e vou lutar por eles,mas eles já me pertencem.Já era tempo de voltar a sorrir em pleno.E esse tempo é Agora.

Monday, April 14, 2008

Silêncio

O silêncio que invade o sentimento é gruta cantante.

Sunday, April 13, 2008

Nostalgia


É, não era suposto.Cada vez que me lembro de ti fico assim,a espelhar a tua melancolia,a lembrar o que não devia... Fico fria,gelada,impossível de reconhecer.

Depois ainda pergunto se me chamaste.Estou louca.Anulo essa acção!É claro q me chamaste,eu ouvi bem ,mas não tenho que atender ao teu chamado,a não ser que precises de ajuda.Por isso,afasta-te,sai do meu pensamento!Desaparece!

E apareces-me à frente.Olhas-me com raiva e com dor.Eu já não tento sequer explicar.Não tens preparação para compreender este sacrifício.

Achas que te abandonei.

Pensa o que quiseres.

Cura-te.

Circles

The way we are is the closer we had ever been to eachother.

Friday, April 11, 2008

Vulcano

Olhei-te e entendi que era uma questão de simplesmente saber sentir,e a esse sentir eu já não sei como escapar.Começa a chover com intensidade neste mesmo instante-sinal claro da torrente cristalina que te compõe.E aumenta...

Coração que pulsa emocionado no fogo que outrora acendera e jamais se apagou,está vivo e cresce , cresce...

Reconheço-te.

Thursday, April 10, 2008

Flavour


Enternecedor o estertor da tua luta,o querer morrer deliciosamente nas minhas masmorras.


Um odor de ontem num afirmativo hoje-que mais pode declarar um insano pergaminho?Tratados secretos que continuam secretos.Luzes agora renovadas.


O hierofante.

Wednesday, April 9, 2008

A voz da noite


Hoje apetece-me sangrar-te.Felina,sagaz,profundamente egoísta no objectivo e perfeitamente acordada para o sentido.Obscuridade,os sulcos de Marte e os olhos de Plutão.


O sabor fétido das memórias é perfume de pedra que planto no teu olhar,temes a fera e tornas-te feroz,atroz.A minha voz.


Saboreio-te indecentemente cruel e voraz.


Sacio-me.


Sou.