Friday, September 26, 2008

Po(r)ção










Dá-me um olhar e eu fulmino-te sem misericórdia

Nesta vida de morte podes alastrar a tua dor

Podes adulterar todo o sentido são olhos vazios que planam

Nas palavras insensatas e fúteis a serpentearem asas de morcego em fogo sulfato ácido terramoto

Pontos ilustrados fantasmagoria fulgor

Nada supõe simpatia fácil…

Tudo ordenado em desalinho assim me deleito deito-me no leito abandonado das eras, espremo laços de ramos de flores para defuntos, amarro-te à terra e desenterro o teu terror

Espera-me…das sombras renasce frio nevoeiro!






8 comments:

DarkViolet said...

A futildade da palavra, dificilmente poderá chegar a futilidade da ausência de actos. Aí o nevoeiro é denso e por vezes faz com que a transpiração seja a própria transparência

Ravnos said...

"Dá-me um olhar e eu fulmino-te sem misericórdia"
Apreciei esta frase em particular...

Um Abraço

meus instantes e momentos said...

lindo teu blog. Foi muito bom vir aqui, vou voltar com certeza.
Maurizio

Blood Tears said...

Poção eterna em preâmbulo abandonado de sonhos transformados em quimeras....

Blood Kisses

MagnetikMoon said...

darkviolet:
esperam-se pedras evasivas e turbantes luzentes para aplacarem a fúria de evidências intemporais!:)

Magnetikiss*)

MagnetikMoon said...

ravnos_blacklotus:

É o jorrar permanente do Ser que se abraça.

Magnetikiss;)

MagnetikMoon said...

instantes e momentos:

Bem-vindo,Maurizio.

Magnetikiss;)

MagnetikMoon said...

bloodtears:
A eficácia do nevoeiro na estratosfera de murmúrios entrelaçados...

Magnetikiss;)