Wednesday, November 12, 2008

Turbulência


Retalho o senso encostada à divagação e entrelaço a sombra no capuz da erótica melodia , do sempre que te contagia, do lume que aquece os teus passos, célebres na morbidez da velocidade com que te rasgo a pele.

Serei sempre coveira dos tesouros ensolarados nas distantes eras em que as árvores se juntavam nas penumbras secas e os olhares das lunares inquietações eram infernos pequenos de tétricas letras a sangrarem dos teus lábios.

Agora, seco as fontes das ameaças e trituro-as após degolar as visitas da dor esparsa , porque sou etereamente composta de directrizes sem tempo e tenho o poder de esventrar os langores tépidos dos horizontes.

Enfrento os universos calados da espera que angustia a varanda fúnebre, estendo tapetes retalhados na fímbria das manhãs e escuto o fulgor das minhas garras a colherem alimento na simbólica arena.

4 comments:

Alisson da Hora said...

"Serei sempre coveira dos tesouros ensolarados nas distantes eras em que as árvores se juntavam nas penumbras secas e os olhares das lunares inquietações eram infernos pequenos de tétricas letras a sangrarem dos teus lábios."

Linda, essa parte.
Tu, em turbulência. Eu, no tumulto.

espero que estejas dormindo melhor do que eu...

saudades de ti...beijo grande.

Gittana said...

Ups!!! casi no le entendí... voy tener que usar mi traductor de la compu del trabajo...

DarkViolet said...

Ferves, esquartejas, rasgas e voltas a viver. Se a cova for muito larga poderás também cair nela, enquanto as raízes salivam de vontade de abraçar as Almas que se afundam lá. O tapete é o alimento do voo...

MagnetikMoon said...

alisson:
:)É efeito da Lua.Também de ti.*

gittana:
Hola,guapa!:)dime un buen traductor q lo pongo, quiero q puedas leer todo:p

darkviolet:
A coveira enterra-se, desenterra-se, gira à volta de si própria e mantém a ordem cemiterial:D

Magnetikiss;)