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Não era novidade
Que estarias a meu lado
Num encontro fugaz mas planeado
Pelos seres da eterna verdade
Senti-te sem precisar
De ver-te tão perto
Porque era já um facto adquirido
Um quadro a óleo incompleto
Mas eles queriam mais...
E quando dei por mim
Estremecia já no teu olhar
Naqueles pormenores
Só nossos ardores fatais
Que nunca morreram
Uma dança de véus sem fim
A tua atitude era a mesma de sempre
Mente com mente lutavamos
Contra o nosso eterno pacto
E não disfarçamos bem, olhamos
O passado solenemente
E só queríamos regressar
Até agora o teu beijo me inquieta
Mas sei que não devo voltar a amar-te
Porque ainda te amo dolorosamente
E tu, continuas também a amar-me
E a não compreenderes o porquê
De eu te ter dito Adeus, breve
Sem condimentos cénicos
Decidi amarrar-me à frieza
E desculpa, de lá não quero sair.
4 comments:
Isso de lutar mente contra mente, ainda vai aparecer um mentiroso daqui a uns tempos :D.. Os beijos sao desconcertantes, ainda mais com gelo metido no tempo...
lindas palavras realmente encantadoras amei.
darkviolet:
O gelo necessário!Já alguma vez admiraste o espectáculo da lava a beijar o gelo?;p
escorpiana explosiva:
Bons olhos te vejam;) Palavras nascidas de momentos de melancolia.
Beijo*
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