Wednesday, May 23, 2007

Ruína vivente














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Não era novidade


Que estarias a meu lado


Num encontro fugaz mas planeado


Pelos seres da eterna verdade


Senti-te sem precisar


De ver-te tão perto


Porque era já um facto adquirido


Um quadro a óleo incompleto



Mas eles queriam mais...


E quando dei por mim


Estremecia já no teu olhar


Naqueles pormenores


Só nossos ardores fatais


Que nunca morreram


Uma dança de véus sem fim



A tua atitude era a mesma de sempre


Mente com mente lutavamos


Contra o nosso eterno pacto


E não disfarçamos bem, olhamos


O passado solenemente


E só queríamos regressar


Até agora o teu beijo me inquieta

Mas sei que não devo voltar a amar-te

Porque ainda te amo dolorosamente

E tu, continuas também a amar-me

E a não compreenderes o porquê

De eu te ter dito Adeus, breve

Sem condimentos cénicos

Decidi amarrar-me à frieza

E desculpa, de lá não quero sair.

4 comments:

DarkViolet said...

Isso de lutar mente contra mente, ainda vai aparecer um mentiroso daqui a uns tempos :D.. Os beijos sao desconcertantes, ainda mais com gelo metido no tempo...

Escorpiana Explosiva said...

lindas palavras realmente encantadoras amei.

MagnetikMoon said...

darkviolet:
O gelo necessário!Já alguma vez admiraste o espectáculo da lava a beijar o gelo?;p

MagnetikMoon said...

escorpiana explosiva:
Bons olhos te vejam;) Palavras nascidas de momentos de melancolia.
Beijo*