Saturday, January 10, 2009

Da incoerência


Dança, abóbada infernal
Nas costas de um retalho abrigo cáustico
De terras insensatas a borbulharem
Gotas ásperas de sons
Na infame reverência no aproximar
Do oceano rubro
À terra das tuas interrogações

Sabes o nome dos montes das águas
Mas evitas pronunciar o sacramento
Não sei porque te escondes
Nas miragens afogadas

6 comments:

DarkViolet said...

A terra e o oceano unem-se nas falésias. Se Não houver interrogações, não há evolução. A pronunciação é feita constantemente, sendo a sedução uma arte que toca por dentro, nas correntes dos sabores partilhados

Gotik Raal said...

MagnetikMoon,

Apesar da incoerência, ou sobretudo por causa dela, fez todo o sentido quando o li.
A razão por vezes é demente. A lucidez extrema também.

Um beijo,
Gotik

Gothicum said...

"Tudo o que os espíritos desejam, os espíritos conseguem."
(Khalil Gibran)

...há perguntas em que nós desejamos respostas rápidas, mas elas demoram a vir. Bjs

MagnetikMoon said...

DarkViolet:
A junção da lava intensifica o pleno que a Natureza celebra a cada instante, quando se fixam as artérias nos estilhaços das masmorras, saem sempre vencedoras as luzes da busca interna.

Magnetikiss;)

MagnetikMoon said...

Gotik Raal:
Assim se desafia o horizonte que está no ponto de intercessão;)

Magnetikiss;)

MagnetikMoon said...

Gothicum:
As interrogações são barcos sem rumo que podem surpreender os tripulantes.

Magnetikiss;)