Queres que te conte a minha história.
Mas eu não desvendo mistérios a estranhos,
herança,dirás tu,mas eu não
selecciono mártires;
Sou a lanterna do teu pesar,diamante que espelha
a tua inocência lépida e terna
Procuras-me no espaço entre os tempos e os entretantos
e eu estive sempre aqui...aqui,onde te encontro
e sempre te relembro nú em contraste.
Não é humana esta condição
de contradição constante
Tomo-te neste instante
Sabias que te interiorizo e te vivo as palavras?
Nunca pensaste que me pertencias no doce tactear duma planta
Nem que me chamas quando me queres declarar sentenças de sinceridade
Olha,lá fora a chuva torrencial dos lamentos
alquimia de puros sentimentos
purificou a triste imagem da dúvida:
Já podes dançar sem pensares se sim,se não
Acabaram os teus tormentos
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